quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Confessando em busca da santidade

Nosso Senhor Jesus Cristo, médico da alma e do corpo, instituiu o sacramento da penitência porque a vida nova, que nos foi dada por Ele nos sacramentos da iniciação cristã, pode ser enfraquecida e até perdida por causa do pecado. Assim, Ele quis que a Igreja continuasse sua obra de cura e de salvação mediante a oportunidade de frequentar o sacramento da reconciliação.

Todo fiel, tendo atingido a idade da razão é obrigado a confessar os próprios pecados graves, pelo menos uma vez ao ano, e sempre antes de receber a santa Comunhão.


Embora não seja estritamente necessária, a confissão dos pecados veniais (ou seja, aqueles de menor gravidade, que se pode facilmente perdoar) é vivamente recomendada pela Igreja, porque nos ajuda a formar uma reta consciência e a lutar contra as tendências más, para nos deixar curar por Cristo e progredir na vida do Espírito.

Os efeitos do sacramento da penitência são: a reconciliação com Deus e, portanto, o perdão dos pecados; a reconciliação com a Igreja; a recuperação do estado de graça, se foi perdido; a remissão da pena eterna merecida por causa dos pecados mortais e, pelo menos em parte, das penas temporais que são consequências do pecado; a paz e a serenidade da consciência e a consolação de espírito; o crescimento das forças espirituais para o combate cristão.

O Catecismo da Igreja Católica, que todo cristão deve conhecer, informa-nos as verdades acima referidas. Muitas vezes, temos um desentendimento com um amigo, um parente, uma pessoa de nossas relações e isto nos afastam da pessoa e nos deixa magoados ou com a sensação de um peso na consciência. Não nos sentimos bem.

Entretanto, quando conversamos com a pessoa, reconhecendo algum engano, alguma falta cometida, desculpando-nos, pondo tudo “em pratos limpos”, sentimo-nos mais leves, aliviados, a amizade se torna sólida novamente.

No nosso relacionamento com Deus, se dá a mesma coisa, de maneira mais ampla e plena. Uma autêntica confissão feita com sinceridade, consciência das faltas e arrependimento total nos torna mais alegres, mais felizes, lavamos o nosso íntimo. Desse modo, ficamos mais próximos de Deus. Aproximamo-nos da santidade, que não significa ser “beato”, mas significa estar em paz com Deus, conosco, com o nosso próximo, com a Igreja e com o mundo.

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