Dois anos antes de sua morte, tendo Francisco ido ao Monte Alverne em companhia de alguns de seus frades mais íntimos, pôs-se em oração fervorosa e foi objeto de uma graça insigne. Na figura de um serafim de seis asas apareceu-lhe Nosso Senhor crucificado que, depois de entreter-se com ele em doce colóquio, partiu deixando-lhe impressos no corpo os sagrados estigmas da Paixão. Assim, esse discípulo de Cristo, que tanto desejara assemelhar-se a Ele, obteve mais este traço de similitude com o Divino Salvador.
Cantando os louvores da “Irmã Morte”
Em sua última doença, e já próximo à morte, queria Francisco que Frei Ângelo e Frei Leão permanecessem junto a seu leito para cantar os louvores da “Irmã Morte”. Àqueles que se escandalizavam com essa atitude, respondia: “Por graça do Espírito Santo, sinto-me tão profundamente unido ao meu Senhor Deus, que não posso deixar de me alegrar nEle” 14.
“Por fim, tendo-se realizado nele todos os planos de Deus, o bem-aventurado adormeceu no Senhor, rezando e cantando um Salmo” 15, no dia 4 de outubro de 1226, aos 45 anos, sendo canonizado apenas dois anos depois.
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